Destaque - Hackathon premia e incentiva alunos da Fatec.
Aluno de gestão empresarial e seu grupo ficaram em
por 06/11/2018 , emAconteceu em Santos, no final do mês de outubro, o quarto Hackathon - “Desafio StartUp Cidadã”, fechando toda uma programação especial semanal e tecnológica da Prefeitura Municipal de Santos. Ela reuniu mais de 65 alunos, divididos em 5 em cada grupo no desafio de encontrar soluções tecnológicas para a área da educação, durante 33 horas ininterruptas.
Endereçados ao profissional de TI, marketing, negócios, design e/ou qualquer outras áreas de atuação, que possam fornecer conhecimento em desenvolvimento de soluções tecnológicas disruptivas e inovadoras, encontramos alguns alunos da Faculdade de Tecnologia Rubens Lara, na tentativa de alcançar os primeiros lugares, e conseguimos! Henrique Rocha e sua equipe composta por outras instituições, ganhou o terceiro lugar, desenvolvendo um game para crianças de 07 a 12 anos, na busca de ampliar o vocabulário de forma evolutiva, onde ao acertar a palavra, aplicando conteúdo, a criança passa de fase. O programa também é capaz de observar a evolução do aprendizado criando um relatório do usuário. “Como experiência tecnológica para criar o Alfabet Hero, no primeiro ciclo da faculdade, eu montei um aplicativo chamado Guic, aplicativo totalmente cultural e que me ajudou demais no momento de criação do projeto”, comenta Rocha.
Para o aluno de gestão empresarial, o grupo entrou para ganhar. “Somos uma equipe ótima. Eu entrei numa equipe superexperiente no mercado de games, porém, como a escolha fica a cargo do público e dos jurados com critérios rigorosamente estabelecidos, conseguimos o terceiro lugar orgulhosamente”, completa Henrique que viu o prêmio máximo ser dado ao aplicativo que visa medir os sentimentos através de um totem com emojis e o segundo lugar para o projeto ‘Professor Presente’, que busca otimizar o tempo do professor ao registrar as presenças dos estudantes e comunicar por SMS aos pais, a ausência dos filhos. A parte boa de mostrar à sua comunidade o seu potencial, são os convites feitos ao final de todo bom trabalho. “O aplicativo finalizou o evento com convite para implementação do projeto numa escola que utiliza metodologias ativas em São Paulo”. Para entender mais sobre o trabalho do profissional, ele convida aos leitores para uma imersão em seu site, um modo prático de expandir seu networking no link www.ohenriquerocha.com.br .
Quem também entrou no desafio de promover e desenvolver softwares inovadores, foram os novatos do primeiro ciclo de ‘Sistemas Para Internet’ da Fatec. Willians R. da Silva, Felipe, Jonatas Freire, Jonathas Ribeiro e Audrin. O grupo conta que um sexto aluno da mesma sala insistiu para que eles participassem “O Fábio botou pilha para que participássemos, foi minha primeira vez. Eu esperava encontrar hackers, veteranos no assunto.”, comenta Willians.
O grupo desenvolveu o “Pitch” - um software capaz de scannear monumentos históricos, estátuas e pontos turísticos. “Depois do scan, o usuário recebe um quiz do que scaneou, esse quiz tem pontuação, caso seja aluno, os pontos seriam dados para a escola, formando um ranking. Caso contrário, seria formado um ranking de residentes da região. Com a complementação dos mentores, o projeto cresceu para realidade aumentada, que daria ao usuário como recompensa o monumento em 3D, podendo ver em AR (realidade aumentada). Fora isso expandir para outras áreas, não só como de história como por exemplo: ciências, o aluno scaneia uma maçã e recebe informações essenciais sobre ela: vitamina, onde geralmente é colhida, origem, etc...”, diz Ribeiro.
Para os jovens participantes da maratona, fica a vontade de que existam mais projetos como esse, de relevância, para o aluno exercitar seus conhecimentos e pesquisas, pois mesmo a maioria, que afirma ter cursado ETEC e FATEC, percebeu-se ser apenas a ponta do iceberg e um motivo a mais para procurar desenvolver suas habilidades tecnológicas que só tem a colaborar para um futuro promissor. “Foi maravilhosa (a experiência), pra quem não foi e não sabe o que é... eu recomendo. Porque é um lugar onde você só tem a aprender e a conhecer. As dificuldades, podemos dizer que foi o tempo, e como era a primeira vez de 3 membros do grupo, nós acabamos nos embananando um pouco, cada mentor que passava dava um ideia, e pelo fato de não focarmos em exatamente um ponto até o meio do projeto, prejudicou um pouco. Mas serviu como aprendizagem para o próximo.”, finalizam.