Você está sofrendo de TAG?
Autores: Alexandre, Ana Clara, Carla, Eidi, Lucas Beserra e Lucas Brito.
por 28/09/2020 , emTAG é a sigla de Transtorno de Ansiedade Generalizada. A ansiedade é um estado apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa.
A ansiedade é considerada, até certo ponto, uma reação natural do ser humano, para se adaptar a situações de medo ou expectativa, mas que torna-se PATOLÓGICA quando fica generalizada e começa a interferir na vida saudável do indivíduo.
Quem sofre desse transtorno apresenta uma ansiedade excessiva, desproporcional à realidade, o que causa muito sofrimento.
Ansiedade na Quarentena
Com o início da quarentena, a ansiedade tem sido uma grande preocupação desde o início da pandemia do coronavírus.
Diante de tantas mudanças, é normal que o nosso corpo e nossa mente sintam esse impacto.
Segundo dados da OMS, o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros convivem com o transtorno.
Por ser um cenário incontrolável e de nível global, não é difícil que todos sintam o impacto e apresentem sinais de ansiedade.
Principais Sintomas
- Sintomas mentais: angústia, irritabilidade, dificuldade de concentração, medo, preocupação excessiva;
- Sintomas físicos: agitação, cansaço, tensão muscular, taquicardia, transpiração, dor de cabeça, falta de ar, aumento da pressão arterial, insônia, náuseas, vômitos, diarreia.
Faça o teste e caso esses sintomas estejam dificultando que você realize suas atividades cotidianas, busque ajuda profissional.
Como lidar com a TAG
- Não resuma seus dias à notícias sobre a doença;
- Converse e fale sobre seus sentimentos;
- Mantenha a rotina;
- Pratique atividades físicas;
- Mantenha uma alimentação saudável;
- Procure ajuda.
Referências:
Castillo, Ana Regina GL, et al. “Transtornos de ansiedade.” Brazilian Journal of Psychiatry 22 (2000): 20-23.
CURY, AUGUSTO JORGE. Ansiedade: como enfrentar o mal do século. Saraiva Educação SA, 2017.
Kinrys, Gustavo, and Lisa E. Wygant. “Transtornos de ansiedade em mulheres: gênero influencia o tratamen-to?.” Revista Brasileira de Psiquiatria (2005).