Dados socioambientais: referencial para desenvolvimento de sistema aplicado à sustentabilidade empresarial

Autores

Palavras-chave:

passivo socioambiental; arquitetura de dados; sustentabilidade; reduções de emissões certificadas.

Resumo

Este trabalho propõe um modelo de gestão socioambiental, baseado em resultados de pesquisas empíricas. O modelo, além de refletir o estágio de sustentabilidade em que a organização é analisada, subsidia o mapeamento dos diferentes segmentos econômicos socioambientais do negócio brasileiro. O método utilizado foi o Grounded Theory que enfatiza o aprendizado a partir dos dados (interativa e indutiva) gerados pela pesquisa empírica, e não a partir de uma visão teórica existente (dedutiva). Fornecerá, também, suporte para decisões relacionadas à gestão sustentável de sua cadeia de suprimentos em termos de mecanismos de desenvolvimento limpo. E neste cenário que se enquadra a concepção de um modelo de equilíbrio de sustentabilidade que destaque os passivos ambientais para fins de monitoramento das necessidades e excedentes de crédito de carbono demandados pela organização no contexto macroeconômico de seu negócio e país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRONN P. S.; VRIONI, A. B. Corporate social responsibility and cause-related marketing: an overview. International Journal of Advertising, v. 20, n. 2, p. 207-222, 2001.

BUYTENDIJK, F.; WOOD, B.; GEISHECKER, L. Mapping Road to Corporate Performance Management. Gartner Group, January 2004.

CARVALHO, P. C.; SALAZAR, A. M. P. L. V. BRITES K., RAMOS, P. M. G. Modelo conceptual integrativo de destination branding: teste empírico no Porto e Norte de Portugal. PASOS, Revista de Turismo y Patrimonio Cultural. 13(4): 865-874. 2013.

CORBIN, J. M., & STRAUSS, A. Basics of Qualitative Research:

Techniques and Procedures for Developing Grounded Theory Thousand

Oaks, California, USA: Sage Publications, Inc. 2015.

COYNE, I. T. (1997). Sampling in qualitative research. Purposeful and

theoretical sampling; merging or clear boundaries? Journal of Advanced

Nursing, v. 26, n. 3], p. 623–630. 1997

DRAPER, S. W.; DUNLOP, M. D. New IR-New Evaluation: the impact of interaction and multimedia on information retrieval and its evaluation, 2002. Disponível em: http://www.cs.strath.ac.uk/~mdd/research/publications/nrhm/new_IR_new_eval.pdf. Acesso em: 30 jan. 2021.

ETHOS – INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL. Matriz de Evidências de Sustentabilidade, Banco de Práticas e Ferramentas de gestão: Indicadores Ethos, Guia de Elaboração de Balanço Social. Disponível em: www.ethos.org.br. Acesso em: 01 dez. 2021

FURTADO, J. S. Indicadores de Sustentabilidade e Governança Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade, v.2, n. 1, p.121-188. 2009.

GALLOPIN, G.C. Environmental and sustainability indicators and the concept of situational indicators: system approach. Environmental Modellling & Assessment. v.1, n. 1, p.117.

GLASER, B. G. Theoretical Sensitivity: Advances in the Methodology

of Grounded Theory. Mill Valley, CA: The Sociology Press. 1978.

GLASER, B. G. Grounded Theory 1984-1994. Mill Valley, CA: The Sociology. 1995. Press.

GLASER, B. G. Doing Grounded Theory: Issues & Discussion. Mill Valley, CA: Sociology Press. 1998.

GLASER, B.; STRAUSS, A. The Discovery of Grounded Theory, Chicago: Aldine, 1967.

GLASER, B.; HOLTON, J. Remodeling Grounded Theory. The Grounded Theory Review, v. 4, n. 1, 2004.

HENDERSON, H. Transcendendo a economia. Tradução de Merle Scoss. 10ª ed. São Paulo: Editora Cultrix, 274 p. Título original: Paradigms in Progress, 2001.

IBASE – INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES SOCIAIS E ECONÔMICAS. Guia de Balanço Social. Disponível em www.ibase.org.br. Acesso em: 01 dez. 2021.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores de IBASE -Desenvolvimento Sustentável – estrutura e metodologia. Livro Azul. Rio de Janeiro, 2004.

KUHN, T. Estrutura das revoluções científicas. São Paulo. Perspectiva.1978.

OECD – ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Core set of Indicators for Environmental Performance Reviews. A synthesis report by the Group on the State of the Environment. Environment Monographs N° 83. Paris: OECD, 1993. Disponível em: http://lead.virtualcentre.org/en/dec/toolbox/Refer/gd93179.pdf. Acesso em 30 dez. 2021.

PNUD – PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008. Combater as alterações climáticas; Solidariedade humana num mundo dividido. PNUD, UN Plaza, New York, 2007. Disponível em: http://www.pnud.org.br/arquivos/rdh/rdh20072008/hdr_20072008_pt_complete.pdf. Acesso em: 01 fev. 2021.

RAYNARD, P.; FORSTARTER, M. Corporate Social Responsibility: Implications for Small and Medium Enterprises in Developing Countries. United Nations Industrial Development Organization, Viena, 2002. Disponível em: http://www.unido.org/file-storage/download/?file%5fid=29959. Acesso em: 10 fev. 2021.

REVISTA EXAME. Publicação das Melhores e Maiores da Exame. São Paulo: Editora Abril, 2015.

RUTHERFORD, I. Use of models to link indicators of sustainable development. In: Moldan, B.; Bilharz, S. Sustainability indicators: report of the project on indicators of sustainable development. Chichester: John Wiley & Sons Ltd. 1977.

SACHS, I. Desenvolvimento sustentável, bio industrialização descentralizada e novas configurações rural-urbanas. Os casos da Índia e do Brasil. In: Vieira, P. F.; Weber.J. (Orgs). Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo, Brasil. 1977.

STRAUSS, A.; CORBIN, J. Grounded Theory in Practice, Sage Publications, London, 1997.

TACHIZAWA, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. 8ª edição. São Paulo: Atlas, 2014.

TACHIZAWA, T.; POZO, H. Responsabilidade social corporativa e marketing social: um estudo em empresas para o fortalecimento do turismo na região da baixada santista (São Paulo). Revista PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural. v.10, n.3, p. 357-368. 2010.

VAN BELLEN, H. M. Indicadores de Sustentabilidade: Uma análise comparativa. 235p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

WEBB, D. Subjective wellbeing on the Tibetan plateau: An exploratory investigation. Journal of the Happiness Studies. 2008.

WILLS, E. Spirituality, and subjective well-being: evidence for a new domain in the personal wellbeing index. Journal of the Happiness Studies, 10(2): 49–69. 2008.

YIENGPRUGSAWAN, V., SEUBSMAN, S. A., KHAMMAN, S., LIM, L. Y., SLEIGH, A. C., & THAI C. Personal Wellbeing Index in a national cohort of 87,134 Thai adults. Social Indicators Research, v.98, n.2, p.201-215. 2010.

Downloads

Publicado

2022-05-30

Como Citar

TACHIZAWA, T.; CONTADOR, J. L. Dados socioambientais: referencial para desenvolvimento de sistema aplicado à sustentabilidade empresarial . Revista Conecta, São Paulo, Brasil, v. 5, n. 1, p. 42–66, 2022. Disponível em: https://fatecrl.edu.br/revistaconecta/index.php/rc/article/view/37. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos